Resoluções de ano novo??? Hum... Passo

Não vou reter as discussões com as pessoas, as crises emocionais, as chatices e os problemas. Não. Não vale a pena. Ainda que não os tenha desejado ou os deseje no futuro, já se sabe que vão aparecer sem ser convidados.

Só quero pensar no que aconteceu de bom este ano. Olho pra trás e vejo as imensas viagens que fiz dentro e fora de mim.
Dos sitios, assim só por alto: o meu Alentejo... sempre o meu Alentejo. Não nasci naquela região, mas adoptei-a como minha. Pela sua simplicidade, beleza e humildade. Assim foi: Grândola, Zambujeira do Mar, Vila-Nova de Mil Fontes, Porto Côvo, a Ilha do Pessegueiro, Castelo de Vide, Marvão, Sines, Comporta. A região Oeste: Óbidos. Lá fora: Madrid.
Os espectáculos: Os Blue Man Group, que adorei, Os Monólogos da Vagina, Papel Quimico de Luis Franco Bastos, os Backstreet Boys, o voltar à adolescência.
As várias idas ao cinema, as dezenas de livros que li, as saídas com os amigos, as festas, os jantares, as madrugadas a comer pão com chouriço e bolos na padaria lá da terrinha...
Quero recordar isto e quero ter muito mais no próximo ano.


Resoluções? Já as fiz durantes muitos anos, mas infelizmente eu conheço-me bem e sei que não sou uma pessoa disciplinada. Em anos anteriores, acho que as fazia para descargo de consciência, para ver a listinha de objectivos para cumprir ao longo do ano, mas isso não fazia diferença nenhuma.
É bom ter objectivos. Eu acredito nisso.
Embora decida agora viver um dia de cada vez e saborear o mais que puder o momento presente. Os objectivos esses estão lá, mas o que não quero é ver-me numa correria desenfreada para os tentar cumprir e deixar os momentos, que devia aproveitar, para trás.

De qualquer forma deixo aqui duas resoluções muito importantes para mim neste novo ano que se avizinha.
A primeira será sempre tentar ser uma pessoa melhor. Não ser tão impulsiva, mais compreensiva, ter mais paciência, colocar-me no lugar dos outros. É dificil, mas é possível.

A segunda, e que tem grande importância, é rodear-me ao máximo de pessoas optimistas e de bem com a vida.
Este ano fartei-me de ouvir comentários maldosos, cheios de veneno. Ainda que eu acredite que as pessoas que os disseram ou dizem não tenham a verdadeira noção do que estão a dizer, estes comentários revoltam-me e envenenam-me durante algum tempo.
Dou graças por não ser uma pessoa rancorosa. Fico completamente ofendida e magoada na altura, mas depois passa-me num instante e já nem me lembro.
A continuar assim já não é mau.

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