Conversas Insignificantes

  E finalmente consegui ver o filme que tem ganho todos os prémios nestas últimas cerimónias de prémios. E já são 3 os filmes nomeados para os Óscares, de que posso falar, o que me faz muito feliz. Em anos anteriores, nem um tinha visto aquando da cerimónia. Gosto sempre de ter a minha opinião sobre se ganhou bem, se o filme é fraquito, se outro merecia ganhar. Ok, ok não vos interessa para nada, mas eu gosto.   Ora bem a história passa-se nos anos 80 e dá conta de uma operação secreta que a CIA levou a cabo para resgatar 6 diplomatas da embaixada do Irão, que fugiram quando esta foi invadida pelo povo em fúria. Queriam que o Xá, pessoa que governou durante muitos anos e só fez m*/?%#, que estava refugiado nos EUA voltasse para ter um julgamento e como vingança pela ajuda dos EUA a uma pessoa que eles consideravam ser responsável pelo descalabro do país, invadem e matam alguns americanos que trabalhavam na Embaixada. Estes 6 trabalhavam no único edifício...

Tive um belo fim-de-semana. A sério. Ainda com resquícios da gripe que me assolou há uma semana saí muito pouco de casa, tive no "quentinho" e fiz 2 belas sestas. Mas, dentro de tudo isto o que me marcou foi uma das conversas que o meu grupo de amigos teve no Sábado à noite. Entre copos e conversas parvas, houve uma conversa muito séria sobre... as nossas vidas, os anos (os 30) que começam a mudar muita coisa em nós e na nossa rotina, as responsabilidades, as preocupações, os trabalhos repetitivos, as horas gastas em transportes, a já evidente falta de vontade de sair para ir beber uns copos porque está frio, porque se está cansado, os arrependimentos do passado, a liberdade de quando se estudava, a pergunta se se vive ou sobrevive, a qualidade de vida... enfim... é preciso continuar a lutar.

http://www.youtube.com/watch?v=HrKAZHsewvE P.S. Tentei aqui colocar o video, mas não apareceu na pesquisa do youtube, aqui pelo blogger. Vão lá ver, tenho a certeza que não se vão arrepender.

    Já sabe que esta história é baseada em factos verídicos. O que eu adoro estes filmes, quando têm um final feliz, que o caso deste. Diziam que era um filme, em que se chorava do princípio ao fim, o que discordo. Há cenas sim, que puxam a lágrima, principalmente as dos reencontros entre os familiares perdidos, mas de resto não. E como a familia volta toda a juntar-se no fim e estão todos bem, fica-se no final com uma sensação muito boa, mas sempre com o coração apertado por aqueles que perderam os familiares neste grande desastre. É um bom filme para nos lembrar, que nós, seres humanos, não controlamos nada, devemos ser mais humildes e termos noção de que somos tão pequeninos em comparação à Natureza... ao Universo.     Recomendado! 

Ando desaparecida. É verdade. Por várias razôes: não se passa nada na minha vida, que seja considerada novidade e estive doente (ainda estou!) Uma vez que a minha empresa dava tolerância de ponto na 3ªF de Carnaval, pedinchei com todas as minhas forças um dia de férias para 2ªF. O fim-de-semana prolongada serviria para descansar, do trabalho, das explicações, para dormir muito, para passear. Sim, consegui ter um fim-de-semana de 4 dias, mas que não serviu para nada do que eu tinha em mente, uma vez que no Domingo à noite adoeci. Fui lanchar com umas amigas ao final do dia e apanhei tanto frio e estava tão mal agasalhada, que quando cheguei a casa parecia que me tinha passado um camião por cima, tais eram as dores no corpo. Atrás das dores no corpo, veio a febre, dores de cabeça e finalmente a tosse e o ranho. Conclusão: não descansei, poruqe não conseguia dormir devido ao mau-estar, não passei porque não tinha forças para me pôr em pé. Serviu essencialmente para pôr em dia os ...

Ontem comecei a arrumar os meus "tarecos" todos para sair do trabalho ao final do dia, quando nisto veio falar comigo uma colega. Despeço-me dela e lá vou eu apanhar o comboio. Correu bem desta vez... não fui parar a outra estação. Quando vou dar explicação, percebo que tinha deixado a pasta com as explicações no trabalho. Inspira, expira... e pensa rapidamente numa solução. A explicação correu bem. Compensa tudo.

Na 2ªF saí do trabalho mais tarde. Consequentemente apanhei um comboio mais tarde do que o costume (isto faz toda a diferença no culminar da história). Tinha explicação marcada para depois do trabalho. Fui a ler a viagem toda de comboio, quando me lembrei de levantar os olhos do livro e tentar perceber se já tinha chegado à "minha" estação. Pensei que não. Qunado toda a gente saiu e as portas fecharam, percebi, demasiado tarde que era aquela a estação onde deveria sair. Fui "passear" até à estação seguinte e passei 30 minutos ao frio, numa estação deserta, à espera do comboio para voltar para trás. Telefonei à pessoa da explicação e disse-lhe que tinha "falhado" a estação e já não lhe poderia dar aula naquele dia, porque iria chegar demasiado tarde. Eu ria-me e ele também do outro lado. Como o comboio que apanhei não tem tantas carruagens como o que costumo apanhar, fui numa carruagem diferente. Quando olhei, não reconheci a estação e lá fui eu às...

Ele nem sabe o bem que me fez ouvir aquelas palavras. Ainda mais hoje. Obrigada

Cheguei hoje ao trabalho e tinha em cima da minha secretária uma carta da clínica de análises, onde costumamos fazer os exames referentes à Medicina do Trabalho. Pensei logo "Ai caraças que eles descobriram alguma coisa de errado em mim e agora estão a mandar-me uma carta para avisar! Vou morrrreeeerrrrr!!!!" (Sim, que isto quando se começa a avançar na idade, a primeira coisa que se pensa é "eu não quero morrer!") Afinal foi só o susto... Tal como eu, todos os meus colegas receberam a cartinha em cima da secretária. E o que tinha a carta? O electrocardiograma, que nós fazemos quando lá vamos. È simplesmente para ficarmos com ele, porque não nos deram quando fomos à consulta. São muito engraçadinhos este senhores da Clínica... ia sendo responsáveis por várias mortes hoje de manhã!