Da vida


São 10h30 e já me fartei de chorar...
Hoje, e se calhar todos os dias, mas eu vou a dormir, entraram no comboio muitas pessoas idosas com dificuldades de locomoção.

Dei a uma delas o meu lugar (não podia ser de outra maneira), e fiquei a olhar para aquela fragilidade e a pensar, principalmente nos meus pais.

Os meus pais que já estão a ficar velhotes... com quem não passo tanto tempo quanto deveria, porque ando atarefada na minha vida. Devia lembrar-me SEMPRE que é aqui e agora que me dedico a eles e lhes dou tudo de mim, não é apenas quando eles já tiverem debilitados e a precisar da minha ajuda, porque nessa altura não vamos passar tempo de qualidade e não vamos aproveitar.

Fiquei a pensar... que somos só humanos e que todos vamos chegar à velhice ou à doença mais tarde ou mais cedo e que aí não vai importar o dinheiro, o status social, as humilhações que sofremos dos outros, principalmente no trabalhos pelos chefes. Aí, meus amigos, somos todos iguais tal como quando estivermos sete palmos abaixo da terra.
Aí nada vai ser importante. Talvez as boas recordações serão as minhas importantes.

Toda esta reflexão e depois cheguei ao trabalho e vi isto:

A história que não abriu os telejornais de hoje


E fiquei ainda pior...

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